domingo, 26 de dezembro de 2010

MOMENTO DE BALANÇO


Final de ano é uma época oportuna para se fazer um balanço.Medir avanços e ganhos,refletir sobre os vacilos.O ano de 2010,para mim,deixa um saldo positivo.
Tive saúde para trabalhar,algum tempo para os amigos,chance de estar com a família,encaminhei alguns tratamentos de saúde.
No campo político,grandes vitórias foram alcançadas.O PCdoB elegeu dois deputados federais gaúchos,tivemos uma bela votação para o Senado,faremos parte do governo estadual,o qual ajudamos a eleger no primeiro turno,enfim saldo muito positivo.
As expectativas para o ano de 2011 são grandes,como também as lutas para alcançar uma sociedade mais justa,ainda vivemos sob a égide do capitalismo,isso significa que as injustiças não terminaram,e deverão ser combatidas.
A educação é minha área de atuação,e muito preciso ser conquistado,seja na correção salarial dos educadores,como na área pedagógica.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O TEMPO MUDA SEMPRE


A chuva já se anuncia,mas como o tempo muda,mais do que nossas idéias,talvez a chuva não venha.Tudo pronto para a chuva,só falta ela chegar.Os ventos,as nuvens pesadas e escuras já estão cobrindo o céu.
A chuva refrescante,vai aplacar este calor.
Faz lembrar banho de chuva das crianças no pátio,o verdejar das plantas,e as gotas de chuva na janela.Será que ela não virá?
O quadro que pintei em palavras nunca será realizado.
O tempo muda,pode ser que a chuva venha,e então serei mais feliz.

OLHOS DE FOGO


Quisera ser uma estrela para ter um brilho maior,do que aquele que vejo em teus olhos.
Sinto o calor dos teus olhos,quando pousam nos meus,ardem,acendem idéias e delírios,
Meu peito se agita,descompassa e o ritmo é de uma batucada feliz e ansiosa,
Veio para mim sem compromisso e agora é firme elo de almas.

Sei teus segredos,quase todos,de vez em quando me surpreendes,que bom!
Nego minha paixão,fujo do teu prazer,mas sem ele,sou quase nada,muito pouco,
Enfim me achego,e a alegria acende as luzes da cidade,meus olhos cerram,
Minha boca se apronta para mais um beijo,e outro,outro..

Ser feliz com este amor,é tudo,me basta.

Autora: Solange Carvalho

COMO UM DIA DE DOMINGO

Hoje,domingo é dia de banhar os bichos(gata e cachorro),fazer o almoço,faxinar geral,enfeitar a casa para o Natal,ler os emails, e ficar feliz por mais um domingo.Mas bah,que felicidade,bem grande!
Por incrível que pareça nem cansei,ainda falta fazer bolo de chocolate,guardar a roupa,e me preparar para amanhã,que trabalho nos três turnos.Já liguei para mãe,também.
O calor está abissal,e aqui não tem brisa,nem parece a Serra,tamanha é a sensação de abafamento,é uma sauna.Não estou mal humorada,mas o calor me irrita,me agita,prefiro temperatura média,quase frio.Fico feliz,com o calor fico macambúzia.

domingo, 12 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MULHERES ASSASSINADAS EM CAXIAS DO SUL


O movimento feminista de Caxias,liderado pela UBM,em conjunto com outros setores sempre defendeu o fim da violência,contra as mulheres.
Fruto desta batalha,a cidade foi uma das primeiras a ter a instalação de uma delegacia para atender casos de violência contra a mulher.Foi preciso lutar para que houvesse concurso para delegadas,depois para serem nomeadas.Uma conquista importante foi a Casa de Apoio Viva Raquel,um abrigo temporário para mulheres vítimas de agressão.Veio a Lei Maria da Penha,resultado de muita luta do movimento feminista,no Brasil,todo.Existem alguns problemas para ele ser efetivamente implantada,mas já rendeu vários resultados positivos.
A cidade de Caxias do Sul possui altos índices de violência,e os atos cometidos contra as mulheres também são inúmeros.O caso mais recente,estampa hoje as páginas dos jornais.Uma moça bonita,sonhadora,representante da cidade em concurso internacional,foi encontrada morta,nos arredores da cidade.Pelas características,foi um crime passional.
Refletindo sobre o crime,pensei, mudam as leis,muda a tecnologia,mas as idéias demoram muito para mudar.É preciso acabar com a idéia de propriedade do homem sobre a mulher.O direito da mulher escolher o que fazer de sua vida deve ser encarado como normal.Homens que querem admiração das mulheres precisam evoluir e repeitá-las na sua dignidade humana,como cidadãs que buscam ampliar seus direitos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

FINAL DE ANO NAS ESCOLAS


Nesta época do ano,penso muito no papel que os educadores representam na vida dos alunos.Cada final de ano,vem carregado de cansaços,de tristezas e alegrias.
As aprovações para o ano seguinte,as reprovações,as chamadas progressões,são dos alunos,mas não deixo de considará-las na contabilidade dos educadores.
Uma vez,li em algum lugar,que cada aluno reprovado,para os educadores significa uma reprovação sua.É preciso considerar que um ano escolar,não é fruto apenas das relações,e trabalhos daquele ano.Os seres humanos são uma soma de todas as suas vivências,de seus erros e acertos e dos outros.Professores têm um viés idealista de que seus alunos precisam prender tudo que eswtudaram.Existem muitas variáveis,que contribuem para o quadro desanimador que encontramos nas escolas.
A educação ainda é vista como importante para a sociedade,mas ela integra e reflete a sociedade em que vivemos.Não somos os mesmos,mudamos todos os dias,a sociedade mudou,evoluiu em alguns aspectos,e em outros ficou mais complexa.
Viver bem,é um desafio.Valores são questionados cotidianamente,existem momentos de crise social,moral,a escola é como um tambor de ressonância desta sociedade inquieta,agressiva e confusa.
No final do ano,os sorrisos dos alunos que ultrapassaram barreiras e alcançaram mais um dos seus objetivos é estimulante para seguir em frente,também aquele choro de dor dos que foram reprovados,deveria servir de experiência.
Uma coisa é certa,alunos são barulhentos,indisciplinados,agitados,criativos,mas escola vazia traz um silêncio, inicialmente agradável,mas depois este silêncio é tumular,um vazio que dói,e esperamos que voltem os alunos para encher de vida a escola.
Reflexões de final de ano.

MARIA TERESA E O PADRINHO


Maria Teresa lembrou do seu padrinho de batismo,hoje já falecido.Conhecido como Marzinho,sempre com um sorriso nos lábios,gostava de violão,sonhador,casou cedo,fã do Jerry Adriani,batizou o filho com o nome do ídolo.Sempre que ele encontrava Maria Teresa,perguntava se ela ainda tinha a bicicleta que ele lhe dera de presente.Ele nunca tinha dado presente algum para ela.Maria nunca pedira presente para ninguém,muito menos para ele.A cobrança que ele se fazia,abria sorrisos nos lábios dela.Marzinho morreu precocemente,não tinha mais de quarenta anos,abatido por uma depressão,que veio depois de ser demitido de uma grande empresa.No hospital,entre um e outro momento de lucidez,ao ver Maria Teresa,ele perguntou se ela ainda tinha a bicicleta.Ela ficou emocionada,e entendeu que esta lembrança significava,que ele nunca conseguiu representar de forma material o carinho que sentia pela afilhada.

sábado, 27 de novembro de 2010

FILHOS PARA O MUNDO


Ter a sensação de ser mãe,é muito forte,não exibo um sentimento piegas,mas sim um sentimento quase instintivo,da satisfação de ser mãe.Ao nascer o filho,as dúvidas básicas,como cuidar,preservar,amar sempre.
O filho cresce e pede o nosso distanciamento para poder ver a luz,fazer sua fotossíntese,entendemos.Mentimos que entendemos,ficamos por perto,fingindo não ter preocupação,mas nem a nós mesmas conseguimos enganar.
Chega a adolescência do filho,os primeiros vacilos,quedas do caminho,e nós ali,entre ergue-los ou dizer que eles sabem levantar,por vezes sugerindo as duas coisas.Os primeiros amores e desamores,e nós ali torcendo pela felicidade dos filhos.
Pergunto e eu mesma respondo,até quando? Mães sempre por perto,junto,de forma virtual,em pensamento,esta ligação supera a racionalidade.Amar é um verbo que nos fortalece e vivifica.

domingo, 21 de novembro de 2010

Domingão

A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS


Há algum tempo,são realizadas denúncias e campanhas para diminuir ou acabar com a violência nas escolas.Vários trabalhos já foram realizados para combater o bullyng,como ficou conhecida as agressões feitas por estudantes.
A comunidade escolar já ouviu e debateu o assunto.Agora,apresentam-se números de ataques feitos aos educadores,de agressão verbal estão partindo para agressão física,com danos psicológicos além dos físicos impossíveis de apagar.
É preciso analisar a escola como uma extensão,um reflexo da sociedade,em que vivemos.A luta pela sobrevivência,principalmente,nos grandes centros urbanos,embrutece algumas pessoas,desfaz valores, ridiculariza normas e regras sociais.O imediatismo hedonista impulsiona o uso de drogas,o que banaliza a violência,em diferentes esferas sociais.As famílias perdem seu papel de núcleo formador inicial das crianças,e que são colocadas,bem cedo,sob a guarda de parentes,vizinho,e da escola.
O ambiente escolar ainda é montado para trabalhar conhecimento,e agora a sociedade exige funções da escola,que nem sempre está preparada para resolver.
Os educadores questionam,qual mesmo o papel da escola e o papel da família?No meio da confusão,ficam as crianças e adolescentes,carentes econômicos,afetivos,e de disciplina.As famílias afirmam que não sabem o que fazer com seus filhos cada vez mais agitados e indisciplinados.
Dentro dos muros das escolas,explodem conflitos de várias personalidades,de muitas tribos diferentes,refletindo famílias diferentes,ou falta de famílias.
Os educadores representam muitas vezes,a única forma de regramento,amizade,ou cobrança de vários alunos,e então acirram-se os embates.Discursos são muitos,aplicação de sugestões são poucas.
Apresento algumas possibilidades de amenizar a situação:as famílias devem conversar desde cedo,com seus filhos,impondo limites e preparando-os para a vida,e os nãos que ela pode trazer;as escolas devem ser espaços que propiciem o acesso ao conhecimento científico,valorizando a bagagem cultural dos educandos;as verbas repassadas para a educação devem corresponder ao grau de importância dela para a sociedade,ou seja aumentar,o que pode trazer salários mais dignos para os educadores,que hoje precisam correr de escola em escola para trabalhar.
Um grande debate nacional sobre o valor da educação,dos educadores,e a formação das crianças brasileiras,é um passo para a busca de soluções ainda que,apenas,amenizem a situação.Pelo menos,por enquanto,já será um alívio nesta guerra cotidiana,que acontece nas escolas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SOLIDARIEDADE DOS VIZINHOS

Uma foto chamou minha atenção,não por ser capa do jornal da minha cidade.Trazia o rosto de uma mulher sofrida,ao fundo uma fumaça enorme,labaredas,indicando um grande incêncio.Outras pessoas aparecem correndo para salvar mobílias,e coisas em geral.A senhora em destaque na foto,havia salvo uma criança de uma casa,e agora corria para salvar também a boneca da menina que havia salvado.Lembrei que as mulheres,principalmente,tem este olhar sensível,sobre o que é importante para os outros,muitas mulheres desenvolveram este olhar.

INFÂNCIA AGITADA

No final da década de 60,aconteceu de tudo na vida de Maria Teresa,mas uma das coisas marcantes,foi a grande pobreza em que sua família vivia.O pai,metalúrgico,estava desempregado,a mãe era dona de casa,e fazia o que podia para ajudar na sobrevivência,mas com três filhos pequenos era bem difícil ajudar.A família morava no porão da casa de um tio de Maria,o piso era de chão batido,as tampas das janelas eram de madeira grosseira,com enormes frestas.Entrava um frio danado,na parte debaixo da porta.Os móveis eram simples,e semi destruídos.Na parte superior da casa,morava a família do tio,sua mulher e uns sete filhos;o tio trabalhava,a tia em casa,entre uma e outra gravidez,era dona de casa.Na época,os banheiros eram feitos de madeira,na rua,e quando uma fossa enchia,era preciso tampar,e já ter um outro buraco para servir de fossa,para o novo banheiro,que também tinha outros nomes,mas este chega.Várias crianças correndo em redor de casa,era uma preocupação na fase de transição dos banheiros.Maria lembra que o seu irmão mais novo,de menos de tres anos,caiu dentro de uma fossa,e no desepero,sua tia,grávida de 6 meses pulou a janela,e o salvou,e ele já tinha mergulhado e emergido duas vezes.A mãe de Maria deu um banho com vinagre na àgua,e levou o pimpolho até o médico,que examinou,e não receitou nada,só observação.O irmão de Maria sobreviveu,mas durante a infância,foi motivo de gozação de seus irmãos,que sempre diziam,que ele era assim,devido ao fato de ter caido na patente(nome dado ao banheiro),o que causava indignação nele.

CONTOS DE MARIA TERESA


A autora de vários contos guardados no fundo das gavetas e de sua memória,a Maria Teresa,resolveu fazer um diálogo com o mundo.Quer contar alguns trechos que viveu,ou assistiu.Foi difícil para ela tomar a decisão de abrir o coração e expor idéias,dores,e alegrias.Sentia um pudor quase infantil de contar suas impressões sobre tantos fatos.Mas decidiu,vai escrever.Tremam e temam,perdoem o trocadilho de Maria Teresa,ela está iniciando,e como quem inicia a sua fase de escritora,tem direito de pequenos erros,nos primeiros passos.Nos próximos dias,após fazer uma lista,ela pretende escrever e usará este blog para apresentar seus contos.Aguardemos.

domingo, 7 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MICROCRÉDITO,BANDA LARGA E EDUCAÇÃO

Reproduzo artigo de Luiz Carlos Azenha, publicado no blog Viomundo:

Fiquei satisfeito com a confirmação de que a futura presidente Dilma Roussef vai criar o ministério das micro e pequenas empresas. Nas minhas andanças por aí, como repórter, noto ao mesmo tempo a desinformação sobre programas já existentes e a falta de acesso de muitos pequenos empreendedores ao capital necessário para tocar seus próprios negócios. Falo de gente que ascendeu socialmente graças aos programas sociais do governo Lula e aos aumentos do salário mínimo, mas que precisa de um pequeno empurrão (na forma de empréstimos com juros baixos) para montar empreendimentos, colaborar com a criação de empregos e a competição em uma sociedade capitalista que privilegia poucos com o dinheiro barato do BNDES.No Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, alguns participantes se disseram interessados em transformar a militância digital — quase sempre atividade paralela ao emprego ou atividade profissional remunerada — em atividade autosustentável. Porém, reclamaram da impossibilidade de ter acesso aos meios básicos para tocar suas atividades: um bom computador, uma boa câmera de vídeo, acessórios, dinheiro para pagar cursos, participação em eventos e conferências, viagens e outros gastos.O que me leva à outra meta, também democratizante, que parece estar entre as prioridades do futuro governo: a universalização da banda larga. Como muitos de nós dissemos no Encontro de Blogueiros, queremos mais mídia, mais informação, mais vozes — nunca menos. Em breve anunciaremos detalhes de nossa proposta para formar uma cooperativa de blogueiros para vender “page views” em conjunto no mercado publicitário.O microcrédito e a banda larga universalizada estão longe de ser reivindicações que atendem a um pequeno grupo de militantes digitais. Servem a toda a sociedade brasileira, na medida em que estimulam a competição e reduzem os custos não só da produção de conteúdo informativo e de entretenimento, mas de qualquer pequeno e médio empresário interessado em montar um negócio. Quanto maior for a interconexão entre os brasileiros, maior será o fluxo de informação e conhecimento entre os cidadãos. Maior será a eficácia do governo eletrônico, em todas as esferas. Maior será a transparência. Maior será a possibilidade de usar a rede para reduzir as viagens e os gastos em transporte, incentivar o trabalho e o ensino à distância.Em um dos programas da série Nova África, em Cabo Verde, retratamos como a interligação entre todos os hospitais do arquipélago com os profissionais de sáude e os usuários ajudou a controlar a primeira epidemia de dengue. Os dados sobre os novos casos eram tabulados e colocados na rede em tempo real. A partir das informações, os esforços para combater o vetor da doença eram concentrados nos locais do país onde surgiam os novos casos. Houve redução do número de casos e da mortalidade. Foi um projeto piloto implantado por uma brasileira ligada a um organismo internacional. Uso este pequeno exemplo apenas para deixar claro que a universalização da banda larga tem o poder de multiplicar o potencial de cada cidadão conectado. Aliás, não é isso o que temos visto na blogosfera brasileira, quando ela se entrega a elucidar fatos, desfazer mentiras, disseminar informação e opinião banida da grande mídia comercial?Aqui abro parênteses para sugerir a setores da esquerda brasileira que abandonem a ideia ultrapassada do “controle social da mídia”. É uma ideia do século 20 que persiste no século 21. As novas tecnologias da informação e as redes sociais sugerem justamente o contrário: é preciso defender a atomização da produção de conteúdo e o trabalho colaborativo na produção de informação e opinião.Sim, precisamos de regulamentação das concessões de rádio e TV, como a que existe nos Estados Unidos, no Canadá, na França, na Itália, no Reino Unido, na Alemanha. Precisamos de regulamentação para o direito de resposta. Precisamos de regulamentação para a propriedade cruzada. Precisamos reforçar o campo público da comunicação (rádios e TVs educativas) e incentivar as rádios e TVs comunitárias. Precisamos de incentivo à produção de conteúdo local e regional. Precisamos incentivar a pulverização das verbas publicitárias oficiais em todos os campos — municipal, estadual e federal.“Controle social da mídia” sugere, no entanto, ainda que este não seja o objetivo, controle sobre o conteúdo que tem o potencial de ter efeito prático inverso ao que pretendemos: mais vozes, mais opiniões, mais mídia. A banda larga, as novas tecnologias de informação e as redes sociais permitem, pela crítica e o questionamento, uma forma muito mais moderna e democrática de se opor ao “pensamento único”.Finalmente, chegamos à questão da educação. Durante a campanha, a então candidata Dilma não detalhou sua proposta. Parece haver um amplo consenso na sociedade brasileira de que o país não se modernizará sem amplo investimento na educação pública de qualidade, da pré-escola à pós-graduação. Estou certo de que ficou claro para o eleitorado a relação entre a renda do pré-sal e a possibilidade de fazer os investimentos de que a educação brasileira tanto carece.Olhando os mapas eleitorais da eleição de domingo, me parece claro que embora Dilma Rousseff deva grande parte de sua vitória à diferença conquistada no Nordeste, ela também venceu (por pequena margem) na região mais desenvolvida do país, o Sudeste. Mas também ficou claro que a coalizão governista perdeu em importantes centros, devido a uma parcial desconexão com a classe média urbana brasileira.Atribuo isso a três fatores: 1) à insistência de alguns setores do PT e da esquerda de considerarem a questão da corrupção um “mal menor” ou “moralismo burguês”; o fato concreto, porém, é que as pessoas que pagam a mais elevada carga tributária querem e tem direito à transparência nos negócios do governo, ao gasto público de qualidade e à honestidade no trato do dinheiro público; 2) à falta de vocalização articulada sobre as vantagens que há, para todos os brasileiros, de promover a inclusão social como forma de promover o mercado interno — que tirou o Brasil da crise –, reduzir a violência e promover o bem-estar geral; 3) à falta de um projeto que, para além de combater a miséria, acene para os jovens brasileiros com as perspectivas abertas pelo pré-sal na produção de empregos de alta qualificação e de Ciência e tecnologia nacionais associadas à engenharia, à agricultura, à informatica e à biotecnologia. Perguntem ao neurocientista Miguel Nicolelis, da Duke University, ou ao agora deputado federal Newton Lima, ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos, que tive o prazer de ajudar a eleger (com meu voto).Citei acima não apenas três prioridades importantes, mas quase consensuais na sociedade brasileira. Tendo em vista que a futura presidente Dilma Rousseff será líder de um governo de coalizão, é razoavelmente óbvio que fica mais fácil tocar adiante projetos quase consensuais, assim como é aconselhável, sempre — dada a História do Brasil — ocupar o centro político. Para tantas outras questões, não menos importantes, mas com o potencial de criar dissensão, não custa lembrar que o caminho mais conveniente é travar a disputa política no Congresso.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ALGUMAS CONQUISTAS DE 2010

No ano de 2010,como em todos outros,tive perdas e conquistas,mas este ano me trouxe grandes conquistas,sejam familiares,pessoais,de trabalho.É preciso dizer que ajudar a eleger a mulher gaúcha,com maior votação até hoje,como deputada federal,foi muito bom;contribuir para eleger um metalúrgico,meu camarada de Caxias do Sul, deputado federal foi maravilhoso;ver a campanha de uma camarada,concorrendo a senadora, e fazer uma votação extaordinária foi inesquecível;participar da eleição e ver eleito em primeiro turno o governador,de uma aliança em que participamos,foi magnífico;ajudar a eleger a primeira presidenta do Brasil e com projeto progressista,foi dilmais.Contar com o apoio dos amigos e da família para superar algumas injustiças e decepções foi essencial.Parece um balanço antecipado,pode ser efeito do dia de Finados,propício para análises e balanços,mas que 2010,está sendo uma ano bom,está.Sinto que no próximo ano,preciso encontrar tempo,para cuidar um pouco mais de mim,além de tudo que já faço,o que menos faço é cuidar da saúde,da auto estima e lazer.Claro,que lazer nem sempre é barato,mas ficar junto à natureza,ainda é de graça,e faz muito bem.Afinal,2011 promete batalhas,colheitas e é preciso estar bem para viver a alegria dos novos tempos.

DILMA NOSSA PRESIDENTA ELEITA

A luta dos militantes durante o segundo turno,foi intensa,conseguimos eleger a primeira mulher presidente do país,ou primeira presidenta.Mais do que a semântica,o que me interessa,é o que a presidenta e seu governo poderão fazer para manter as conquistas já alcançadas durante o governo Lula,e aprofundar mudanças importantes,como uma maior atenção para setores vitais da sociedade,como a educação.A aplicação de um percentual maior do PIB em educação,a garantia de que o fundo do pré-sal seja efetivamente aplicado em educação,e a garantia da implantação de um piso nacional da educação justo e atualizado.A formação continuada dos professores,a instalação de creches,verbas para instalar quadras esportivas nas escolas,são tantas necessidades,mas como educadora,destaco meu setor,não por uma questão corporativista,mas entender ser uma prioridade,para um Brasil que será uma grande potência econômica.Estou confiante,feliz por me sentir representada,pois ter uma mulher como Dilma na presidência,é muito gratificante,e principalmente porque ela representa o projeto iniciado no governo Lula.

domingo, 24 de outubro de 2010

A memória de um Brasil privatizado



Reproduzo artigo do jornalista Tiago Soares:

Imagine que você trabalhou toda uma vida para adquirir um patrimônio. E que, em meio a dívidas, tenha decidido vender uma ou outra coisa para colocar as contas em dia.
Agora imagine que o comprador, durante a negociação, tenha lhe confidenciado que anda meio sem grana. E que então você, ansioso/a para bater o martelo, resolva emprestar para o interessado o dinheiro com o qual seu patrimônio será comprado. O comprador te pagaria de volta a perder de vista, assim que começasse a lucrar com o que acaba de adquirir. Detalhe: você teria vendido justamente os bens com os quais gerava parte de sua renda. E por um preço bastante abaixo do valor de mercado.

Pois foi justamente assim que se deu boa parte das privatizações realizadas no Brasil no governo de Fernando Henrique Cardoso, de meados da década de 1990 até 2002. Empresas públicas produtivas, como a Vale do Rio Doce e a Light, vendidas a preços muito abaixo do que realmente valiam, com financiamento público a perder de vista.

Tendo como argumentos o abatimento da dívida, a atração de capital estrangeiro, o aumento da produtividade e a melhoria dos serviços aos cidadãos e cidadãs, o patrimônio brasileiro foi colocado à venda e oferecido a alguns poucos grupos econômicos internacionais, financiados por bancos estrangeiros e com ajuda do próprio governo brasileiro. O que se escondia, porém, é que na antesala da privatização a infraestrutura das empresas era sucateada, numa política de depreciação do patrimônio nacional, jogando no desemprego dezenas de milhares de profissionais qualificados.

E não foi só isso. Para tornar o negócio atraente, o governo abateu as dívidas das empresas com a União e realizou ajustes de tarifas, puxando para cima os preços dos serviços e garantindo enorme lucro futuro aos investidores. Para se ter uma ideia, o reajuste nas tarifas telefônicas chegou a 500%; no caso da energia alétrica, a coisa ficou na faixa de 150%. E ao contrário de outros países, nos quais os processos de privatização exigiam que as companhias baixassem gradualmente as taxas cobradas pelos seus serviços, o combinado pelo governo FHC foi que os novos donos das empresas estatais poderiam seguir ajustando os preços anualmente, segundo a taxa de inflação.

Para convencer a opinião pública, governo e meios de comunicação defendiam que a venda das estatais atrairia dinheiro do exterior, reduzindo as dívidas externa e interna do Brasil. E, na verdade, ocorreu o contrário: além de “engolir” as dívidas de todas as estatais vendidas (o que aumentou a dívida interna), parte razoável do dinheiro levantado pelos investidores vinha de bancos estrangeiros. O que significou que, no fim das contas, as companhias recém privatizadas, já comprometidas com dívidas junto a grupos financeiros internacionais, seriam obrigadas a enviar grande parte do dinheiro que fizessem para o exterior. Algo que não aliviou – na verdade, piorou – a dívida externa nacional.

Para complicar ainda mais a situação, o próprio governo financiou parte da compra, oferecendo empréstimos do BNDES e trocando crédito pela aquisição de títulos da dívida pública. Medidas que acabaram se tornando um contrasenso, já que, ao oferecer no Brasil parte do dinheiro a ser investido nos leilões, os potenciais compradores acabaram sem estímulo para trazer dólares de fora para o país. Dólares que, justamente, eram alardedados desde o início como um dos motivos para a privatização.

No fim das contas, foi o seguinte: o Brasil entregou boa parte de seu patrimônio a preço de banana para uns poucos grupos econômicos; a dívida pública aumentou assustadoramente (de cerca de 30% do PIB, em 1995, para quase 60% do PIB em 2002); e a política de investimentos do BNDES, que estimulava a remessa de dólares para o exterior, acabou provocando uma recessão que atingiu as famílias do país, numa quebradeira generalizada que levou a enormes índices de desemprego.

Ao fim, foram privatizadas, entre 1990 e 1999, 166 empresas, com 546 mil postos de trabalho extintos diretamente. O que, comparado ao número de privatizações ocorridas desde meados da década de 1980 (19 companhias, entre 1985 e 1990) apenas prova a sanha privatista do projeto do PSDB. Um negócio que, muito bom para alguns poucos lobistas e umas poucas empresas estrangeiras, se mostrou, em pouquíssimo tempo, péssimo para o povo brasileiro.

Só pra se ter uma ideia, alguns casos:

BNDES

Um dos principais responsáveis pela rápida saída do Brasil da crise econômica mundial de 2008, o BNDES quase foi privatizado no governo do PSDB. O banco, que nos últimos anos vem garantindo o crédito e o investimento no país, foi listado em 2000, a pedido do ministério da Fazenda, numa avaliação de possíveis privatizações do setor bancário. A iniciativa foi uma imposição do FMI.

Quem diz é o site do Ministério da Fazenda:

“Com determinação o governo dará continuidade à sua política de modernização e redução do papel dos bancos públicos na economia. O Banco Meridional uma instituição federal foi privatizado em 1998 e em 1999 o sexto maior banco brasileiro o BANESPA agora sob administração federal será privatizado. Ademais o Governo solicitou à comissão de alto nível encarregada do exame dos demais bancos federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, BNB e BASA) a apresentação até o final de outubro de 1999 de recomendações sobre o papel futuro dessas instituições tratando de questões como possíveis alienações de participações (grifo do autor) nessas instituições fusões vendas de componentes estratégicos ou transformação em agências de desenvolvimento ou bancos de segunda linha. Essas recomendações serão analisadas e decisões serão tomadas pelo Governo antes do final do ano sendo que as determinações serão implementadas no decorrer do ano 2000.”

Banespa

Privatizado em 2000 pelo governo Fernando Henrique Cardoso, o Banco do Estado de São Paulo (Banespa) foi adquirido pelo espanhol Santander por R$ 7 bi. Para se ter uma ideia, entre meados e o fim da década de 1990 o Estado brasileiro havia injetado R$ 50 bi na instituição. R$ 15 bi destes, apenas nos esforços de saneamento prévios ao processo de privatização: o que, descontado o dinheiro conseguido nos leilões, acabou num prejuízo de, no mínimo, R$ 8 bi aos cofres públicos.

Mais que isso: para tornar o negócio atraente, o governo brasileiro liberava o novo (e privado) dono do banco de qualquer contrapartida social (como financiamentos para a agricultura familiar, por exemplo).

Ou como disse ao portal Terra o presidente do Banco Central na época, Armínio Fraga, sobre a privatização do banco paulista: “Fraga explicou que o Banespa privatizado não terá de manter sua atuação em “políticas públicas”, como financiamento a pequenos agricultores, por exemplo. “A privatização deixa clara a separação entre o negócio privado e uma política pública”, disse.”

Vale do Rio Doce

Considerada a segunda maior mineradora do mundo, a Vale do Rio Doce (hoje, Vale S. A.) foi privatizada pelo governo do PSDB em 1997, por R$ 3,3 bi. O valor, muito abaixo de mercado, equivale a menos que ela obtinha por ano em 1995 – e, hoje, a algo em torno do feito em apenas um trimestre.

Mais que isso, o processo de privatização esteve envolto em graves suspeitas de corrupção, com acusações de cobrança de propinas milionárias por Ricardo Sérgio, lobista encarregado da montagem do consórcio vencedor. Causou polêmica, ainda, a intervenção do presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, na composição dos grupos que concorriam pela companhia, numa ação vista como decisiva para o resultado final do leilão.

Petrobrás

Recentemente alçada ao posto de segunda maior petrolífera do mundo, a Petrobrás foi, ao longo de toda a era tucana, sondada quanto à sua possível privatização. Numa declaração recente, o atual presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, chegou a afirmar que “Para o governo FHC, a Petrobras morreria por inanição. Os planos do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso eram para desmontar a Petrobras e vendê-la”.

Com a descoberta do pré-sal, a Petrobrás oferece ao país a oportunidade de tornar-se uma das maiores potências globais na área de energia. Pelo projeto proposto pelo governo Lula, boa parte dos rendimentos futuros do governo com pré-sal, na casa dos trilhões de dólares, deverão ser investidos num fundo soberano para investimentos em educação e ciência e tecnologia.

Além disso, o processo de capitalização da Petrobrás, no qual foi dada ao público a possibilidade de adquirir participação na empresa pela aquisição de ações, foi aberto a toda a população brasileira – ao contrário do processo de privatização defendido pelos tucanos, restrito a alguns poucos grupos econômicos internacionais.

A respeito das intenções de um hipotético governo tucano para a gestão do pré-sal, especula-se a retomada de uma agenda fortemente privatista para o setor. Em declaração recente ao jornal Valor Econômico, o principal assessor de José Serra para a área de enrgia, David Zylberstajn, afirmou que “Não tem que existir estatal comprando ou vendendo petróleo”. Vale lembrar que David Zylberstajn foi, no governo FHC, presidente da Agência Nacional do Petróleo, e um dos principais entusiastas da privatização da Petrobrás. Para se ter uma ideia, numa sondagem de mercado hoje reduzida ao anedotário histórico, chegou-se a especular que, num esforço para torná-la mais palatável a possíveis compradores estrangeiros, a companhia fosse rebatizada como “Petrobrax”.

Privatizações no governo José Serra

Quando governador de São Paulo pelo PSDB, José Serra foi fiel ao projeto privatista, e pediu avaliações referentes à possível privatização de pelo menos 18 empresas pertencentes ao estado. Entre as companhias oferecidas ao setor privado, estariam nomes tradicionais como a Nossa Caixa, a Sabesp, o Metrô, CPTM, a Dersa e a CDHU.

E o banco Nossa Caixa, na verdade, escapou por pouco – posta em leilão, a instituição financeira acabou arrematada pelo Banco do Brasil, num esforço do Governo Federal para impedir que a companhia caísse nas mãos de grupos privados.

Em seu meio (porque até a metade) mandato à frente do estado, José Serra foi, no fim das contas, apenas fiel ao que defendia quando ministro do planejamento do governo FHC. Quem o diz é o proprio ex-presidente, que ressaltou, em conversa recente com a revista Veja, o entusiasmado papel desempenhado por Serra nas privatizações da década passada.

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O ADEUS A MINHA BONECA

Lembrei,ou seja,relembrei uma história de minha infância pobre e atribulada.Por um ano,minha família morou na colônia,nas terras de meu avô,lá no Arroio do Ouro,indo pra Forqueta.Tinha cerca de cinco anos,e cuidava de meus irmãos menores,de tres e de um ano,enquanto meus pais iam para a roça,lá em cima de um morro.Alimentava os irmãos,cuidava para não irem para o rio,que ficava próximo,carregava o mais novo,no colo,tarefas gerais.Havia ganho uma boneca de borracha,com olhos claros,cabelos,roupinha,enfim um sonho.Quando sobrava um tempo,brincava com ela.Um dia,de repente,olhei para os meus irmãos e me veio um súbito desespero,comecei a perguntar onde estava a minha boneca,depois de vários e longos minutos,meu irmão me mostrou o forno do fogão à lenha,ele tinha escondido lá a boneca.Na colônia,o fogão ficava aceso todo o dia.A cena da boneca torrada,até hoje,não consigo lembrar por completo.Sei que comecei a chorar,e gritar,e por instinto,subi em cima da mesa,gritei tanto "eu quero minha boneca",que minha mãe ouviu gritos,e veio correndo lá da roça,pensando que alguma desgraça tinha acontecido.Para mim,tinha acontecido.Quando ela chegou,entendeu o que tinha acontecido.Não lembro de mais nada,só que nunca mais ganhei uma boneca.Não sei porque lembrei desta história,talvez pela aproximação de meu aniversário.Hoje não preciso ganhar mais uma boneca,mas até aceito.Já superei vários traumas.Lembro muito pouco da minha infância,não é pelo tempo que faz,não lembro apenas.Mas do choro pela boneca,eu lembro.

sábado, 23 de outubro de 2010

O SERRA LIGOU PARA MIM


O candidato Serra,nunca ligou antes para mim,quando ele foi contra os interesses do povo brasileiro,e votou sempre a favor da elite,e do capital,ele nem ligava para mim.Perdoem a ironia,mas a raiva que senti ao atender o telefone, e uma gravação me dizia para não votar na Dilma,e alegava motivos já propagandeados pela mídia,lembrei daquelas empresas que ligam,ou te mandam emails de propaganda,sem tua autorização.
Destesto deixar mensagens no celular dos outros,dá uma sensação de insegurança,impessoalidade.Penso que esta propaganda,até pode convencer algumas pessoas,mas a maioria deve se sentir como eu,irada,incomodada,pois como vou debater com uma gravação.
Ouvi até o final para conhecer o teor da mensagem,mas que dava vontade de desligar logo,dava.
Após as eleições,o candidato Serra,e seu grupo vão sossegar,ou o desespero seguirá promovendo cenas e gestos desprezíveis,como simular traumatismo,por bola de papel,telefonemas gravados,distribuição de cestas básicas.
Preocupa-me o último debate,que ele não seja editado,nem montado de forma negativa contra Dilma,este filme,o Brasil já viu,e não aceitamos assistir de novo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

DISCRIMINAÇÃO DAS LUTADORAS

Contarei uma passagem que aconteceu comigo.Sempre tive uma visão pragmática da vida,talvez pela ascendência alemã.Também sou fruto da miscigenação dos lusos, ou "brasileiros",como dizia minha avó alemã,e deles herdei um certo ar de ironia,alegria. Como sou de origem humilde,entendi que na vida,sobreviver já era muito importante.Cresci sem muitos recursos,estudando,ajudando em casa,enfim,uma vida comum a maioria das brasileiras.Tinha minhas vaidades,mas não era extremada,preferia dançar,fazer piadas,namorar,mas sem espírito de dondoca. Conheci o movimento sindical,no final dos anos 80,e me envolvi bastante,daí então,quase não tinha tempo para minha vaidade,era luta e luta! Casei,engravidei,e então uma colega de loja,me perguntou espantada:"Tu tá grávida?", "mas como tu tá grávida",e outras perguntas,demonstrando profundo espanto.E eu respondi de que forma tinha engravidado.Depois meditei e pensei porque ela havia se espantado com o fato de eu estar grávida.Descobri,e inicialmente fiquei chocada,depois compreendi.Segundo a idéia dela,uma mulher que lidera piquete,enfrenta os patrões,usa o microfone para defender os outros,não é uma mulher,ela deve ter problemas pessoais,e coisas do gênero.Naquela época,era difícil entender que podemos ser mulheres e guerreiras.Apesar dos poucos enfeites,e estilo despojado,distante do padrão dondoca,eu era uma mulher,com idéias,desejos e sentimentos.Hoje quando usam adjetivos pejorativos,sobre as mulheres que lutam,percebo a discriminação,de gênero,de classe,e outras,e pior usar o pensamento conservador da sociedade para desqualificar as pessoas com base nas suas opções,significa uma vilania contra os direitos humanos.Hoje,enfrento com mais facilidade alguns preconceitos,de estética,de classe,de gênero,até estou mais vaidosa,e digo sou uma dama e uma guerreira.Muito ainda temos que trilhar para alcançarmos um patamar de solidariedade e liberdade.Talvez a sociedade dos meus futuros netos alcance esta etapa.

FRIO DE PRIMAVERA


AQUELE VENTO FRIO QUE PASSOU

CORTOU MINHA ALMA.

CARREGADO DE MEDO E TRISTEZA

MARCOU MEU PENSAMENTO E DEIXOU

PROFUNDAS CICATRIZES.


QUERO A PAZ DOS CAMPOS VERDES,

A BRISA DO MAR TOCANDO MINHA PELE,

MAS A DURA REALIDADE TROUXE ESTE FRIO,

DA AMARGURA,EMBEBIDO DE LEMBRANÇAS RUDES.


VEJO TEU ROSTO EM CADA REFLEXO DA MINHA RETINA,

SINTO TUA PRESENÇA RASTEJANTE,BEM PERTO,

ESPERO A TUA AUSÊNCIA,COMO A NOITE ESPERA O DIA.

ENFIM,NÃO ESTOU MAIS SÓ,E TUA PRESENÇA NÃO ME ASSUSTA!


VAMOS SEGUIR TRANQUILAMENTE

POIS O MEDO SERÁ SUFOCADO PELA ALEGRIA,

DE VER LIVRES AMANHECERES,QUENTES NOITES DE VERÃO.

O PUDOR DE SER FELIZ JÁ ME ABANDONOU.


A TUA SOMBRA FOI SUBLIMADA,

SOU FORTE,SOU ESTRELA,SOU O SOL,

TUA NÉVOA JÁ ESTÁ DISTANTE,E AGORA POSSO VER

MEU ROSTO DE MENINA SORRINDO LIVRE.


A MULHER QUE SOU VEIO COM ESFORÇO,

COM DIGNIDADE,SEM MÁGOAS INTENSAS,

QUERO A VIDA PLENA,DENSA,COM JUSTIÇA

E LIBERDADE.


CARREGO O ORGULHO DAS GUERREIRAS,

O SORRISO DAS MENINAS,

A FORÇA DAS MULHERES,

E AMOR PARA PARTILHAR.

SERRA É UM TUCANO CARA DE PAU




Qualquer pessoa com o mínimo de leitura e memória sabe que o candidato Serra está mentindo muito nesta campanha.Tanta mentira e desfarçatez que ele pode até concorrer ao Oscar,ou quem sabe ganhar um emprego de ator,na Groubo.Seria cômico,se não fosse trágico,pois a maioria das pessoas,tem acesso a poucos meios de comunicação,sem contar que boato e notícia ruim é rápido para espalhar,para desmentir demora.A campanha sórdida,despolitizada de Serra,tenta jogar areia nos olhos do povo,para confundir as pessoas e esquecer que ele tem um passado antipopular.Levar a discussão para o campo da moralidade,e dos princípios religiosos não ajudam a elevar o nível de esclarecimento sobre as propostas políticas,do projeto em disputa.Aposta o candidato no conservadorismo,na confusão e nos boatos,sabe que no jogo limpo de idéias,sua derrota seria maior.Mas,é preciso muita atenção,porque a sociedade brasileira,evoluiu,mas as idéias são as últimas a modernizarem-se.Não é possível que deixemos passar a oportunidade de continuidade e inovação do projeto político em curso.Pecisamos nos mobilizar,cada turno é uma nova eleição,precisamos ganhar o voto daqueles que tiveram outra opção,antes,mas que percebem agora a importância de sua participação efetiva votando em DILMA 13.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Comício em Caxias do Sul


Na noite de 27 de setembro,várias pessoas compareceram no Largo da Prefeitura para participar do comício da Frente da Unidade Popular pelo Rio Grande.O colorido das bandeiras,a alegria das pessoas,que participaram e ainda participam ardorosamente da campanha,demonstra a certeza na vitória,inclusive com possibilidade de ser no 1º turno.

O discurso do senador Paim refletiu uma verdade,a eleição dependerá da força da militância,que faz a diferença nas eleições.Devo fazer um destaque especial a militância do meu PCdoB,que estava presente ao comício,com adesivos,bandeiras,batucada,cantoria e tudo que tem direito.A alegria dos presentes foi reforçada pelos discursos.A camarada Abgail é um destaque nesta eleição,não só pelo índice de crescimento de sua candidatura,mas pelas firmes intervenções que tem feito,alcançando uma projeção estadual muito importante para o Partido.Os candidatos Guiomar Vidor e Assis Melo,respectivamente candidatos a deputado estadual e federal,fizeram boas intervenções,e o visual de campanha dos candidatos foi muito bom.O Candidato Todson se fez acompanhar de vários militantes de Carlos Barbosa,sua cidade,com direito a charanga e muito alegria.Destaco a presença de vários jovens da UJS,com a alegria juvenil contribuiram para bons momentos durante o comício.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

OS AMARELOS E OS VERDES

Quando iniciei no movimento sindical,participei de cursos de formação.Na época,final dos anos 80,aprendi que sindicalista pelego,era chamado de amarelo.A denominação tem origem histórica,mas no poplular,pensava que era porque na hora do perigo,ele "amarelava"ficava com medo,e fugia da luta.Depois conheci várias vertentes e vários matizes para denominar as linhas sindicais.Tornei-me comunista,então sou do vermelho,além de colorada,sou do vermelho na linha de luta.Pretendo fazer um link com a cor partidária do grupo de Marina,os verdes.Conheço um pouco da história e atuação dos verdes no mundo.No Brasil,até pela fragilidade deles não vi muito a respeito,a não ser por opiniões de alguns membros,ou ongs ligadas a eles.Com o discurso de Marina,cada vez mais Serrista,mais aliado ao discurso da direita,fiz a seguinte ilação: "Os verdes na hora do perigo vão amarelar".Lamento ver alguns artistas que até prestigiava,aparecerem ao lado das frágeis, e inconsistentes bandeiras dos verdes.Faço outra ilação: Aqueles que não tem coragem de assumir postura necessária para o momento,querem passar pela história como puros,ímpios,"os limpinhos",é irresponsável esta postura,eu entendo,mas não aceirto.O Brasil precisa de gente que compareça firme na atuação cidadã,e não fique fazendo jogo de cena.Não basta ser artista,tem que querer o melhor para o país,acima de tudo.A luta exige suor,saliva e sapato,idéias claras,força e coragem.

domingo, 12 de setembro de 2010

DILMA:Meu Adversário Perdeu as Estribeiras

Reproduzo matéria veiculada no blog "pcdobmulheres".

"Meu adversário tem perdido todas as estribeiras", afirmou Dilma Rousseff, na tarde deste sábado (11), se referindo assim às acusações perpretradas pela revista Veja contra a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que teoricamente beneficiariam a candidatura do oposicionista José Serra.Antes de visitar o vice-presidente José Alencar, hospitalizado, Dilma conversou com jornalistas e rebateu as críticas de seu oponente José Serra (PSDB) a sua campanha a partir de um texto publicado pela revista Veja."Eu acho que o meu adversário tem perdido todas as estribeiras... periga passar as eleições chamado de caluniador", advertiu Dilma. A candidata garantiu ter mantido pouco contato com Erenice e que não conhece os empresários citados como próximos à ministra da Casa Civil."Até hoje ela tem a minha confiança... Estou fora do governo há três meses e não tenho acompanhado o dia a dia do ministério, mas tenho certeza de que tudo que foi dito será apurado (referindo-se às denúncias) e, se alguém errou, será punido", disse.Dilma disse que estão fazendo coisas "do arco da velha". "Espero que essa campanha não se paute por isso", comentou a ex-ministra, sobre a onda de baixarias.Empresário divulga nota desmentindo Veja
.O empresário Fábio Baracat divulgou nota na tarde deste sábado desmentindo o texto publicado na Veja. No texto, a revista escreve um relato que atribuiu ao empresário sobre uma suposta negociação com o filho da ministra Erenice Guerra, da Casa Civil.
Leia abaixo a nota divulgada pelo empresário:
"Fui surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas.Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.Acerca da MTA, há 3 meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.
Erenice Guerra, ministra da Casa Civil, também divulgou nota classificando a matéria de Veja como caluniosa. "lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos", finaliza na nota Erenice.Leia abaixo a íntegra da nota distribuída pela Casa Civil:
Nota à Imprensa - Casa CivilSobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:
1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares - as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.Brasília, 11 de setembro de 2010.
Erenice GuerraMinistra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República

YEDA CRUSIUS E A LISTA DOS ESPIONADOS

Reproduzo artigo Marco Aurélio Weissheimer, publicado no sítio Carta Maior:O promotor Amílcar Macedo, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, divulgou na manhã desta segunda-feira a primeira edição do “listão” de espionados pelo sargento César Rodrigues de Carvalho, que estava lotado na Casa Militar do governo estadual onde trabalhava como segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB). O sargento foi preso sexta-feira acusado de extorquir proprietários de máquinas caça-níqueis (usando carros oficiais do governo nesta tarefa) e de obstaculizar as investigações sobre o caso.A lista é longa e inclui políticos (como os do ex-ministro da Justiça e candidato ao governo gaúcho, Tarso Genro (PT), e do senador Sérgio Zambiasi (PTB) filhos de políticos (incluindo pesquisas de fotos de crianças), jornalistas (entre os quais o meu, editor da Carta Maior e do blog RS Urgente), delegados, oficiais da polícia e das forças armadas, uma desembargadora e longo elenco. Segundo as investigações da promotoria, o sargento fazia, pelo menos, dois tipos de investigações: uma para levantar dados sobre a vida do investigado e outra para saber se a pessoa estava sendo investigado por algo ou alguém.Na entrevista coletiva que concedeu sexta-feira, o promotor revelou que as “pesquisas” que o sargento realizava no sistema integrado de consultas da Secretaria de Segurança eram utilizadas também para avisar pessoas sobre operações da Brigada Militar, da Polícia Civil, do MP e do Judiciário, informando, por exemplo, sobre mandados de prisão que seriam executados. “Ele tinha acesso inclusive a processos judiciais e a investigações em curso no Ministério Público. Além disso estava acessando dados sobre diretórios de um partido político (o PT, no caso). “Não consigo entender que tipo de perigo ou ameaça à governadora poderia justificar o acesso a esses dados”, observou Macedo.Ainda segundo a promotoria, entre janeiro de 2009 e agosto de 2010, o sargento acessou o sistema de consultas integradas mais de 10 mil vezes. O promotor informou que também estão sendo investigados dois oficiais da Brigada Militar e duas pessoas que trabalham no governo Yeda. A questão mais importante agora é saber a mando de quem o sargento agia. Pelos elementos reunidos pela investigação até agora, o promotor não acredita que ele agia por conta própria. “Foi montada uma rede de dossiês”O advogado e ex-ouvidor da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Adão Paiani, anunciou hoje que cobrará um posicionamento do presidente da seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Lamachia, sobre os episódios envolvendo a espionagem de políticos, jornalistas, policiais e outras autoridades desde o interior do Palácio Piratini. Para Paiani, a OAB foi conivente com essa situação quando ele denunciou o uso do aparato de segurança do Estado para espionar adversários políticos do governo Yeda. O ex-ouvidor também entrará em contato com a deputada Stela Farias (PT), que presidiu a CPI da Corrupção, para discutir medidas diante das evidências de pressões e ameaças contra parlamentares durante as investigações de denúncias de corrupção envolvendo o governo estadual.Em março de 2009, Paiani denunciou a prática e divulgou gravações onde o então chefe de gabinete da governadora, Ricardo Lied (hoje atuando na coordenação da campanha de Yeda) conversava com o ex-presidente da Câmara Municipal de Lajeado, Márcio Klaus (PSDB). Entre outras coisas, eles falavam sobre a substituição do delegado regional da Polícia Civil e do comandante da Brigada Militar na região, que havia prendido Klaus em flagrante por crime eleitoral. E também sobre uma investigação da vida do ex-deputado estadual Luiz Fernando Schmidt (PT), então candidato à prefeitura de Lajeado. Paiani acusou Lied de tráfico de influência e de crime eleitoral e acabou saindo do governo. Ele entregou um CD com as gravações para a OAB, mas o assunto caiu no esquecimento. “Como não conseguiram apurar nada contra mim, resolveram deixar tudo por isso mesmo”, diz Paiani que voltará agora a cobrar um posicionamento da entidade e de seu presidente.A prisão do sargento que era segurança de Yeda na Casa Militar, acrescente Paiani, lança luz também sobre algo que ocorreu durante a CPI da Corrupção. A revelação de que mesmo filhos de parlamentares tiveram dados (e fotos) acessados é gravíssimo. Para Paiani, o resultado da CPI na Assembléia (boicotada pelo governo e por sua base parlamentar) está diretamente ligado a este de rede de espionagem. “Muitos deputados, inclusive da base do governo, foram ameaçados e pressionados. Os fatos divulgados agora mostram que foi montada uma rede de dossiês. O elevado número de acessos ao Sistema Integrado de Consultas deve-se a isso”, observa.O cruzamento dos dados do volume de acessos e dos nomes de quem foi investigado com o período da CPI da Corrupção (e também do processo de impeachment que tramitou na Assembléia) pode trazer novidades sobre o caso. Durante a CPI, eram freqüentes os relatos nos corredores da Assembléia de que integrantes da Casa Militar do governo Yeda estavam investigando a vida de parlamentares. Agora há uma prova concreta de que isso realmente aconteceu.

domingo, 5 de setembro de 2010

O Desespero e o Destempero da Direita nas Eleições


Ver políticos da direita apelando para golpes baixos,tentando enlamear a candidatura de Dilma,com ardilosos efeitos de mídia,é esperado,mas é triste de assistir.O que dói na direita,é ver que quanto mais batem na tecla da corrupção,querendo se passar por "limpinhos",mais perdem pontos na corrida eleitoral.O desespero é tanto,que cheira a clima de golpe.Vivemos tempos melhores,depois dos governos de Lula.Não chegamos ao socialismo,vivemos num país capitalista,com injustiças,juros altos,concentração de renda,mas que já foi bem pior.
Os doutores da elite,que governaram o país,privatizaram,entregaram os setores essenciais para o capital privado,nem lembraram da miséria de grande parcela do povo.

O governo Lula,lembrou.
Implantou vários projetos que amenizaram a miséria,investiu em infraestrutura básica,impulsionou o desenvolvimento interno,o que gerou empregos.Não está tudo perfeito,mas o pouco que mudou já fez um efeito positivo para o Brasil e para os brasileiros.Nem adianta,os direitosos fazerem papel de vítimas,ou posarem de lacerdistas,ou janistas.


Não sou Lulista,nem Dilmista,sou BRASILEIRA,e sei o que é melhor para mim e para o Brasil,é seguir nos projetos de mudanças,para o Brasil avançar,então SOU DILMA PARA PRESIDENTA!!!

CAMPANHA POLÍTICA DOS COMUNISTAS


Dizer que sou do tempo,disto ou daquilo,é sintoma de velhice.Devo confessar,gosto de fazer campanha política,sendo para os camaradas comunistas,então é melhor ainda.
Hoje,em dia,faço do jeito que posso,usando os meios que disponho, internet,telefone,pessoalmente.Descobri que conforme as circunstâncias se apresentam,preciso ter criatividade para surfar nelas.Estou feliz,pois assisto o meu PCdoB crescendo,em números e em qualidade.
Ter camaradas concorrendo,em Caxias do Sul, da qualidade de Guiomar Vidor (65653) e de Assis Melo (6510),é para orgulhar o(s)(a)s militantes.Ver novos filiados empunhando a bandeira vermelha do Partido,no frio de 4 graus,na serração,no sol,dia e noite,é reconfortante.Este ano,ainda tem uma amiga e camarada que está desempenhando uma tarefa enorme,do tamanho da sua garra e disciplina.A Abgail(Biga) concorre como senadora,junto com o senador Paim,pois votamos para dois senadores,ou melhor,na Abgail(651) e no Paim(131).com certeza uma dupla que merece os nossos votos.No cenário estadual,acredito na vitória de Tarso(13),mas vale a máxima: "eleição só se ganha depois de contado o último voto",não se pode vacilar,e para presidenta quero Dilma(13),parece que eu e muitas pessoas queremos isso.
Terei a emoção de ver a primeira presidenta eleita do Brasil,uma mulher para dirigr o meu país.
Que orgulho!
Viva o povo brasileiro!Viva o PCdoB e seus militantes fortes e aguerridos.

domingo, 18 de julho de 2010

Frio de "Rengueá Cusco"


O frio que tem feito nesta etapa do inverno,aqui no sul,está muito intenso.Nas ruas de Caxias,um chuvisqueiro,com serração,ou uma chuva forte.O vento trinca até os pensamentos,pois é gelado,dando a impressão de que estamos dentro de uma geladeira.A tradição gastronômica da região é intensificada nesta época,pois a fome aumenta,aí aquela sopa de agnoline,nos agasalha e esquenta.Para turista ver, o inverno da Serra gaúcha é lindo,com bons agasalhos,bons hotéis,chocolate quente,e alguns lindos dias com fotos para relembrar.Para quem mora aqui,levantar cedo,encarar a rua na hora de ir para o trabalho,ou voltar para casa,não é muito fácil.Mas se não fosse o inverno,a saudação que faríamos para a primavera seria menor.Vale lembrar o charme que o inverno tem.Reunir os amigos para um bom vinho,ou mesmo chimarrão,bem perto do fogão de lenha;namorar embaixo do edredon,se queixar do frio,procurar um "cobertor de orelha" para se esquentar,tirar férias no inverno,só para desligar o despertador e ouvir deitada na cama o barulho da chuva,que não será preciso enfrentar,pois está de férias.Não quero ser poliana mas até o inverno,tem alguns pontos positivos,basta ver com olhos de esperança,de que a primavera virá!

O Cemitério e a Plantação de Aipim

Tem coisas que me acontecem,que só rindo mesmo.No enterro de meu querido avô,estava eu muito triste,naquele momento fatídico em que o caixão baixa à sepultura,olhei em redor,tentando me recuperar e o que vejo,não entendi imediatamente,mas parecia uma plantação de aipim.Mais tarde,meu marido entre risos e tristeza,me alertou para olhar para o lado e verifiquei que no cemitério havia uma bela plantação de aipim,dentro do cemitério,as folhas taludas,com grandes pés de aipim.Não sabia se chorava,ou ria.Em outra ocasião,levei minha mãe e minha tia para visitarem o túmulo dos meus avós,e percebi que tinha um enorme abacateiro dentro do cemitério.Minha tia não teve dúvidas,carregou o carro com os abacates do cemitério.Eu não quis os abacates,nem sei porque,mas preferi não provar o gosto daqueles abacates.Os produtores da região não desperdiçam nenhum palmo de terra.Muito produtivos!!!

sábado, 10 de julho de 2010

QUEM AMA NÃO MATA


Uma mulher foi brutalmente assassinada,e a mídia deu o devido destaque.A jovem Elisa,amante do goleiro,ou ex-goleiro Bruno.As pessoas que receberam as informações,embora parciais da forma pela qual a jovem teria sido assassinada,horrorizaram-se com a brutalidade do caso.Um moça com sonhos,com filho pequeno,provavelmente apaixonada pelo namorado,foi morta por ordem dele,que parece ter assistido ao crime,é revoltante.Qualquer ser humano com uma dose de equilíbrio sente nojo e raiva pela violência com que a jovem foi morta.O dado mais alarmante,é que muitas mulheres são mortas diariamente,de várias classes sociais,por motivos quase sempre passionais.Muitas destas mulheres sofrem violências constantes que resultam na morte delas,e com graus de crueldade semelhantes aos sofridos pela jovem Elisa.O sentimento de posse sobre a mulher,como se ela fosse um bem material,uma mesa,uma cadeira é ainda parte da cultura da sociedade brasileira.Depois de muita luta do movimento feminino,alcançamos a Lei Maria da Penha,que é um avanço jurídico,embora existam problemas estruturais para seu pleno funcionamento,ela deve ser usada pelas mulheres vítimas de violência.As pesquisas indicam que ao ser identificado perante a Justiça,como agressor,desde o início,seja pelas ameaças cometidas contra a mulher,ou outras formas de violência,o agressor diminui bastante sua ação,e em vários casos,deixa a vítima em paz.Denunciar a agressão logo que ela inicia é o primeiro passo para que ela se estenda.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA





ESTUDIOSA QUE DEFENDEU A POLÍTICA DE PREMIAÇÃO NA EDUCAÇÃO VOLTOU ATRÁS

Essa política de bonificação foi implantada pelos governadores do PSDB em São Paulo.
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Da Revista Educação:
Diane Ravitch, antes uma das principais defensoras dos métodos do mundo corporativo na educação, reavalia sua posição e diz que incentivos e sanções não constituem o melhor caminho para as políticas públicas.
O meio acadêmico norte-americano, em especial aquele voltado às políticas públicas para a educação, acaba de ser sacudido por uma bomba de longo alcance. Em seu novo livro, resultado de pesquisas e de sua atuação na condução de políticas educacionais, Diane Ravitch, professora do Departamento de Educação na Universidade de Nova York, faz uma espécie de demolição crítica dos modelos de accountability e choice (responsabilização e escolha livre) adotados por estados americanos nas duas últimas décadas. Lançado em março, The death and life of the great american school system – How testing and choice are undermining education (A morte e a vida do grande sistema escolar americano – como avaliação e escolha estão minando a educação) foi escrito a partir da experiência educacional de 40 anos da autora e desconstrói práticas como a privatização e o fechamento de escolas, os testes padronizados e as punições por mau desempenho, entre outras

A crítica ganha mais relevância pelo histórico da pesquisadora: Ravitch foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação Lamar Alexander durante a administração de Bush pai, entre 1991 e 1993. O ex-presidente Bill Clinton indicou-a para o National Assessment Governing Board, entidade responsável pelo controle dos testes federais. Ironicamente, foi uma das grandes defensoras e responsáveis pela disseminação de políticas que envolvem testes padronizados e bonificação por desempenho. Isso até meados de 2006, quando uma avaliação do programa No Child Left Behind (NCLB) a fez mudar de ideia.

Antes de endossar as políticas de eficiência e desempenho, a educadora pregava em seus artigos acadêmicos a construção de um currículo mínimo estadual que integrasse história, geografia, literatura, artes, ciências sociais e humanidades. Em 1985, participou da elaboração de uma proposta de currículo na Califórnia, estado que seria o primeiro a exigir que todos os alunos tivessem três anos de história mundial e três anos de história norte-americana. A investida em história e literatura visava suprir uma perda da memória cultural no país, percebida por ela na mesma época. Quando chamada a trabalhar na administração federal, encontrou pessoas que consideravam o sistema educacional público obsoleto. Por ser controlado pelo governo, estaria imerso em burocracia. As decisões centralizadas estariam impedindo o avanço do desempenho escolar.

A nova proposta era simples: levar as práticas coorporativas para dentro das escolas. Escolas e professores passariam a ser julgados pelo desempenho de seus alunos em testes padronizados. Quando o desempenho fosse satisfatório, professores, diretores e, em alguns casos, a equipe escolar receberiam bônus. Quando não, as escolas seriam fechadas, assim como são fechadas as empresas que não geram lucros. Para substituir as escolas fechadas, o governo investiria em charter schools, instituições que recebem um alvará dos governos estaduais para operar com recursos privados. Em troca de autonomia, as charter se comprometem a alcançar uma série de metas em um determinado período.

O frenesi pela responsabilização se instalou de vez nos EUA com a aprovação da lei No Child Left Behind (NCLB), em 2003. Defendida por George W. Bush e apoiada por republicanos e democratas, a lei instituiu o que Ravitch chama de punitive accountability (responsabilização punitiva). Escolas poderiam ser fechadas. Estudantes poderiam pedir transferência de escolas ruins. Professores seriam culpados pelo mau desempenho de seus alunos. A rede de escolas seria regulada pela “mão invisível do mercado”.

O problema, diz a professora, é que a mão invisível do mercado não agiu como o previsto. No dia 30 de novembro de 2006, Ravitch participou de uma conferência no American Enterprise Institute, em Washington, em que analisou dois aspectos específicos da NCLB: a possibilidade de os alunos pedirem transferência de escolas ruins e a oferta de aulas após o período escolar. Os resultados levaram-na a perceber que a lei era um fracasso. Até aquele momento, menos de 5% dos alunos haviam pedido transferência para uma escola de outro bairro, mesmo com o transporte gratuito e a promessa de uma escola melhor. A lei também criava a possibilidade de empresas privadas oferecerem aulas após o período escolar, mas apenas 7% das crianças elegíveis ao programa participavam das aulas. No Colorado, o percentual era de 10% e no Kentucky, 9%. No país, 80% dos alunos não estavam inscritos nas aulas. Naquele dia, Ravitch chegou a uma conclusão. “Percebi que incentivos e sanções não são as maneiras certas de melhorar a educação. Podem funcionar para empresas, em que o lucro é a prioridade máxima, mas não para as escolas“, relata.

Os testes padronizados

Com a aprovação da lei NCLB, muitos pais e educadores protestaram contra a ênfase da nova política nos testes. Mas, segundo a professora, o problema não eram os testes, e sim “a crença de que eles poderiam identificar quais estudantes deveriam ser retidos, quais professores e diretores deveriam ser demitidos ou recompensados e quais escolas seriam fechadas”, escreve. Os testes, afinal, não são instrumentos precisos de avaliação. As questões podem ser malformuladas, e as respostas ambíguas – há sempre uma margem de erro. Além disso, o desempenho do estudante pode ser afetado pelo estado emocional e distrações dentro ou fora da sala de aula. Troca-se a ideia de processo pela de resultado.

A fixação nos exames trouxe consequências graves para o sistema educacional norte-americano. Como os resultados das provas definiam o destino de professores e escolas, muitas redes acabaram desenvolvendo truques para que mais alunos fossem aprovados. Também não era incomum encontrar escolas que deixavam seus estudantes colar durante os exames – casos assim aconteceram em cidades como Houston e Dallas, no Texas. Outra prática adotada por diretores era a exclusão dos alunos com baixo potencial acadêmico em sua instituição. Para isso, exigiam cartas de recomendação de ex-professores e a entrega de redações, que explicassem os motivos pelos quais gostariam de frequentar a escola. Houve casos de diretores que limitaram o número de alunos cuja primeira língua não é o inglês ou que têm necessidades especiais.

Os governos estaduais também tentaram inflar o número de alunos com alto nível de proficiência. Segundo Ravitch, departamentos estaduais de educação silenciosamente alteraram os níveis de proficiência. É o caso da cidade de Chicago, no Illinois. Entre 2004 e 2008, a proporção de alunos de 8ª série que alcançaram proficiência em leitura passou de 55% para 76%. Em matemática, o salto foi de 33% para 70%. Um estudo conduzido pelo Civic Committee of the Commercial Club de Chicago apontou que as melhoras refletem mudanças nos procedimentos dos exames e não na aprendizagem. Isso porque, em 2006, o estado havia contratado uma nova empresa de testes, que alterou as faixas de proficiência.

O problema das variáveis

Ravitch identifica outros problemas crônicos gerados pelo sistema de responsabilização.Um deles é que as redes passaram a investir milhões de dólares em programas que ensinam os alunos a entender os tipos específicos de perguntas que apareceriam nos testes estaduais. Assim, os alunos dominam a tarefa de fazer exames, mas não dominam as disciplinas em si. “A aquisição de conhecimento e habilidades passa a ser secundária. O que importa é que a escola e o estado sejam capazes de dizer que seus alunos adquiriram proficiência. Esse tipo de conduta ignora os interesses dos estudantes, enquanto promove os interesses dos adultos que levam créditos por melhorias inexistentes”, aponta. A professora ainda pergunta: que valor tem um aluno que vai bem no exame de leitura se não consegue replicar o mesmo sucesso em outro tipo de teste ou transferir essa capacidade para um contexto ao qual não está acostumado?

Essa política também tira dos ombros dos próprios estudantes e de suas famílias a responsabilidade pelo desempenho acadêmico dos alunos. As crianças seriam meros receptores passivos, sujeitos à influência dos docentes. Em outras palavras, a única variável responsável pelo bom ou mau desempenho escolar é o desempenho docente. Se os alunos frequentam a escola regularmente, se fazem lição de casa, se prestam atenção nas aulas, não importa. O que importa é o nível de proficiência adquirido nos exames que avaliam apenas inglês e matemática. “Há algo fundamentalmente errado com um sistema que negligencia os diversos fatores que determinam o desempenho acadêmico em prol de um teste anual. Em vez de levar em conta o próprio esforço do aluno, por exemplo, a responsabilização aposta no que os docentes fazem em sala de aula durante 45 minutos ou uma hora”, escreve. Ao final de suas considerações, a professora faz um resgate de seu próprio passado. Lembra de quando era aluna do ensino médio. Sua professora de gramática e literatura, a que mais marcou sua vida acadêmica, foi Ruby Ratliff, uma docente respeitada, que amava sua disciplina e ensinava sobre caráter e responsabilidades pessoais. Se estivesse lecionando nos EUA de hoje, tanto sua grandeza como professora como sua habilidade de inspirar alunos para que mudassem suas vidas passariam em branco. Além de estar fora de moda, não poderiam ser medidos por testes padronizados

Fonte: http://diariodaeducacao.com.br/

O futebol faz parte da vida dos brasileiros,quase todo mundo gosta de futebol,e dá opinião sobre a tática,a escalação dos jogadores dos times para quais torce.Quando se trata da seleção brasileira é assunto obrigatório.Também fiquei triste com a não convocação,principalmente do Ronaldinho Gaúcho.Fiquei bem feliz com o Dunga, em "Um Dia De Fúria" durante aquela entrevista.Deu um soco na cara da Globo.Mesmo pedindo desculpas,elas foram para o povo,que nem tinha ficado brabo com o Dunga,mas entendi as desculpas.A Internet já tinha bombado as imagens e lavou a alma de muita gente,que queria ter feito isso.Agora, a nossa seleção,que apesar de não ser a dos nossos sonhos,é a seleção que temos,para qual torcemos,e torceremos para um futebol alegre,aguerrido e combativo,apesar do esquema tático,não ser desse gênero.Os brasileiros se vestem de verde amarelo,muitas mulheres,como eu até as unhas coloriram de verde e amarelo.A catarse da torcida não é o ópio,nos gostamos de ver gol,como diz a música,do BRASIL,em Copa do Mundo,gostamos ainda mais.Amanhã,quero ver gol brasileiro,para vibrar igual a milhões de brasileiros.Vamos lá Brasil!!!!

É PRECISO TER ÁFRICA,TER GANA NA COPA DE 2010




Gostei muito do jogo dos EUA contra Gana.Os jogadores africanos,não tomaram conhecimento do time contra quem jogaram.Fizeram algumas jogadas até ingênuas,mas em geral foram bons jogadores,aguerridos,com futebol bonito,e venceram a partida na prorrogação,os ganenses não sofreram abalo,demonstraram alegria e vontade de vencer,ganharam o jogo,a torcida,não só dos africanos,mas de muitos e muitas que assistiram o jogo.O desfile da bandeira após o fim do jogo,a mim parecia um chamamento aos diversos povos africanos para unificarem suas vuvuzelas em favor de Gana no jogo contra o Uruguai.Parabéns aos jogadores ganenses alegres e esforçados,que desde já são vitoriosos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

VIVER COM O GOZO DO FINAL


Vivo sempre pensando,que não terei final,mas quer saber mesmo?Morro de medo de ser finita,penso e sofro.Realizo minha dor ao pensar,então se sou finita,e sofro por isso,eu tenho medo de morrer,sem viver.Por que pensaria em final,e outros assuntos mórbidos,que antecipariam meu ocaso.Então vivo sem pensar muito no final,mas realizo com responsabilidade este meu viver.Sou correta,ou tento ser o mais correta possível.Calma não fiz teste para santidade,só tento ser honesta com meus amigos,e às vezes até com aqueles,que não servem como amigos.Alegria sempre foi minha marca,lutar sim,com responsabilidade,mas sem tristeza,ser firme,não significa ser triste.Saudações àqueles que tem coragem de viver e defender suas idéias,eu tento.

sábado, 29 de maio de 2010

TEMPOS DE LUTAR MAIS



Falar em lutas,para mim parece falar do cotidiano.Ser mulher,de origem pobre,professora de ensino público,significa estar na constante batalha pela defesa dos direitos à educação pública gratuita e de qualidade;defendendo o fim da violência e da desigualdade.Ser comunista,militante do PCdoB,é mais do que uma responsabilidade e uma honra,é um compromisso;parafraseando Diógenes Arruda "ser comunista é uma opção cotidiana".Já vivemos o clima eleitoral,um pouco ofuscado pelo clima da Copa do Mundo de futebol,no país onde quase todos entendem algo de futebol,e durante a Copa,respiramos futebol.O período pré-eleitoral já corre nos bastidores da política nacional.Enquanto aguardo a liberalização das campanhas já movimento meus pensamentos e palavras,em defesa dos candidatos que acredito serem dignos de serem eleitos.Tenho em minha lista nomes já definidos,e com orgulho farei campanha para estas pessoas.Vivendo e lutando,séria mas não triste.A alegria é um remédio,um lenitivo para enfrentar os tempos de lutar mais.Me aguarde!

domingo, 11 de abril de 2010

SERRA NÃO É DEMOCRÁTICO

VERIFIQUE ESTAS FOTOS:
















REPRESSÃO AOS PROFESSORES PAULISTAS EM GREVE.

SE ELE FAZ COM ELES,VAI FAZER COMIGO!

EU NÃO QUERO UM PRESIDENTE QUE TRATE ASSIM OS EDUCADORES!

PORQUE VOTAREI EM DILMA PARA PRESIDENTE



Analisando a postura de alguns candidatos à presidência da República,defgini com mais firmeza o meu voto na Dilma.Ela é uma mulher que em todos os cargos públicos que ocupou,fez um excelente trabalho,não deixou dúvidas sobre a sua capacidade e dignidade.Possui personalidade forte,lutou contra a ditadura,e os seus projetos coincidem com aqueles que qerem um Brasil mais justo e digno para a maioria da população.enfrentou uma doença com altivez,sem muitas chorumelas públicas,e nem fez uso piegas da situação.Eleger Dilma significa aprovar a maior parte das ações dos governos de LULA,e desejar que as mudanças positivas continuem.Todo estudante que usa ou poderia usar o PROUNI,deve votar em Dilma,todos educadores que reconhecem ter reconquistado a aposentadoria especial,o Piso Nacional Salarial,devem votar em Dilma.As mulheres e homens que querem um Brasil que use o Pré-Sal em benefício da educação devem votar em Dilma.Eu sou Dilma,eu VOTO DILMA.

domingo, 14 de março de 2010




MULHER COMUNISTA

Descobri que ser mulher é bom!
Ser mulher e comunista é ainda melhor!
Uma mulher comunista empunha a bandeira do socialismo,
Sorri,mas mantêm a altivez no olhar,

Flutua dançando com o parceiro,ou amigos,
Com alegria,graça e ternura.
Brinda a chegada do novo,embora saiba
Que a luta é longa ainda.

A mulher que usa o giz para explicar,
A vassoura para limpar as ruas,
Tece,costura,é operária,
Mãe,dona de casa,é mulher,e também é guerreira
Faz piquete de greve,enfrenta a repressão,chora,cai,levanta,
Enxuga as lágrimas e segue firme na luta.

Não permite que a violência seja normal,
Contra toda forma de injustiça ergue sua voz!
É alegre,não é fútil,gosta de flores,é sensível,
Admira a arte,valoriza o humano acima de tudo.
Respeita os sentimentos dos outros,crenças,e gostos,
Mas não foge do debate,franco e honesto.

Para ser comunista não precisa muito,
Basta respeitar o outro,a si mesma,e querer
Uma sociedade melhor,socialista.
Mulher comunista,meu abraço camarada,
E façamos todas a parte que nos cabe
Nesta luta,com energia,doçura e garra!

Viva as mulheres que lutam!!!


Autora: Solange Carvalho

terça-feira, 9 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!


As mulheres comemoram no dia 8 de março,o dia Internacional da Mulher.Esta data foi escolhida por representar a luta de 129 mulheres operárias,de Nova York,que foram queimadas dentro da fábrica,por ordem do patrão,no século XIX.Elas reivindicavam melhores salários e melhores condições de trabalho,através de uma greve.

Atualmente,após várias lutas,as mulheres brasileiras obtiveram algumas conquistas,que vão desde o direito de voto até a Lei Maria da Penha.Ainda é preciso muito esforço,organização e luta para garantir as conquistas, e ampliar nossos direitos.A sociedade capitalista,opressora dos trabalhadores,concorrencial,é gerida por empresários e governantes que nem sempre reconhecem os direitos das mulheres.Em Caxias do Sul temos a necessidade de ampliação do número de creches públicas,de concessão da licença maternidade ampliada,e defender a efetiva aplicação da Lei maria da Penha.O salário igual para trabalho igual,acesso a cargos de chefia,e de representação política são lutas constantes.Ainda é preciso enfrentar a ideologia machista e discriminatória que povoa o senso comum,de que as mulheres são proriedade de seus companheiros,pais,ou outros.

Na medida em que as mulheres alcançam independência econômica,buscam qualificação intelectual,também exigem mais respeito e liberdade.Longo caminho pela frente será percorrido.Não se abandona a luta,por ela ser difícil,cai,levanta,chora,sorri,empunha bandeira,esta mulher guerreira,que por si,e pelas outras.Viva o 8 de Março! Viva a mulher que luta por uma sociedade com mais justiça social, com para ela e vida digna para todos.Parabéns a todas nós!!!