sábado, 27 de novembro de 2010

FILHOS PARA O MUNDO


Ter a sensação de ser mãe,é muito forte,não exibo um sentimento piegas,mas sim um sentimento quase instintivo,da satisfação de ser mãe.Ao nascer o filho,as dúvidas básicas,como cuidar,preservar,amar sempre.
O filho cresce e pede o nosso distanciamento para poder ver a luz,fazer sua fotossíntese,entendemos.Mentimos que entendemos,ficamos por perto,fingindo não ter preocupação,mas nem a nós mesmas conseguimos enganar.
Chega a adolescência do filho,os primeiros vacilos,quedas do caminho,e nós ali,entre ergue-los ou dizer que eles sabem levantar,por vezes sugerindo as duas coisas.Os primeiros amores e desamores,e nós ali torcendo pela felicidade dos filhos.
Pergunto e eu mesma respondo,até quando? Mães sempre por perto,junto,de forma virtual,em pensamento,esta ligação supera a racionalidade.Amar é um verbo que nos fortalece e vivifica.

domingo, 21 de novembro de 2010

Domingão

A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS


Há algum tempo,são realizadas denúncias e campanhas para diminuir ou acabar com a violência nas escolas.Vários trabalhos já foram realizados para combater o bullyng,como ficou conhecida as agressões feitas por estudantes.
A comunidade escolar já ouviu e debateu o assunto.Agora,apresentam-se números de ataques feitos aos educadores,de agressão verbal estão partindo para agressão física,com danos psicológicos além dos físicos impossíveis de apagar.
É preciso analisar a escola como uma extensão,um reflexo da sociedade,em que vivemos.A luta pela sobrevivência,principalmente,nos grandes centros urbanos,embrutece algumas pessoas,desfaz valores, ridiculariza normas e regras sociais.O imediatismo hedonista impulsiona o uso de drogas,o que banaliza a violência,em diferentes esferas sociais.As famílias perdem seu papel de núcleo formador inicial das crianças,e que são colocadas,bem cedo,sob a guarda de parentes,vizinho,e da escola.
O ambiente escolar ainda é montado para trabalhar conhecimento,e agora a sociedade exige funções da escola,que nem sempre está preparada para resolver.
Os educadores questionam,qual mesmo o papel da escola e o papel da família?No meio da confusão,ficam as crianças e adolescentes,carentes econômicos,afetivos,e de disciplina.As famílias afirmam que não sabem o que fazer com seus filhos cada vez mais agitados e indisciplinados.
Dentro dos muros das escolas,explodem conflitos de várias personalidades,de muitas tribos diferentes,refletindo famílias diferentes,ou falta de famílias.
Os educadores representam muitas vezes,a única forma de regramento,amizade,ou cobrança de vários alunos,e então acirram-se os embates.Discursos são muitos,aplicação de sugestões são poucas.
Apresento algumas possibilidades de amenizar a situação:as famílias devem conversar desde cedo,com seus filhos,impondo limites e preparando-os para a vida,e os nãos que ela pode trazer;as escolas devem ser espaços que propiciem o acesso ao conhecimento científico,valorizando a bagagem cultural dos educandos;as verbas repassadas para a educação devem corresponder ao grau de importância dela para a sociedade,ou seja aumentar,o que pode trazer salários mais dignos para os educadores,que hoje precisam correr de escola em escola para trabalhar.
Um grande debate nacional sobre o valor da educação,dos educadores,e a formação das crianças brasileiras,é um passo para a busca de soluções ainda que,apenas,amenizem a situação.Pelo menos,por enquanto,já será um alívio nesta guerra cotidiana,que acontece nas escolas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SOLIDARIEDADE DOS VIZINHOS

Uma foto chamou minha atenção,não por ser capa do jornal da minha cidade.Trazia o rosto de uma mulher sofrida,ao fundo uma fumaça enorme,labaredas,indicando um grande incêncio.Outras pessoas aparecem correndo para salvar mobílias,e coisas em geral.A senhora em destaque na foto,havia salvo uma criança de uma casa,e agora corria para salvar também a boneca da menina que havia salvado.Lembrei que as mulheres,principalmente,tem este olhar sensível,sobre o que é importante para os outros,muitas mulheres desenvolveram este olhar.

INFÂNCIA AGITADA

No final da década de 60,aconteceu de tudo na vida de Maria Teresa,mas uma das coisas marcantes,foi a grande pobreza em que sua família vivia.O pai,metalúrgico,estava desempregado,a mãe era dona de casa,e fazia o que podia para ajudar na sobrevivência,mas com três filhos pequenos era bem difícil ajudar.A família morava no porão da casa de um tio de Maria,o piso era de chão batido,as tampas das janelas eram de madeira grosseira,com enormes frestas.Entrava um frio danado,na parte debaixo da porta.Os móveis eram simples,e semi destruídos.Na parte superior da casa,morava a família do tio,sua mulher e uns sete filhos;o tio trabalhava,a tia em casa,entre uma e outra gravidez,era dona de casa.Na época,os banheiros eram feitos de madeira,na rua,e quando uma fossa enchia,era preciso tampar,e já ter um outro buraco para servir de fossa,para o novo banheiro,que também tinha outros nomes,mas este chega.Várias crianças correndo em redor de casa,era uma preocupação na fase de transição dos banheiros.Maria lembra que o seu irmão mais novo,de menos de tres anos,caiu dentro de uma fossa,e no desepero,sua tia,grávida de 6 meses pulou a janela,e o salvou,e ele já tinha mergulhado e emergido duas vezes.A mãe de Maria deu um banho com vinagre na àgua,e levou o pimpolho até o médico,que examinou,e não receitou nada,só observação.O irmão de Maria sobreviveu,mas durante a infância,foi motivo de gozação de seus irmãos,que sempre diziam,que ele era assim,devido ao fato de ter caido na patente(nome dado ao banheiro),o que causava indignação nele.

CONTOS DE MARIA TERESA


A autora de vários contos guardados no fundo das gavetas e de sua memória,a Maria Teresa,resolveu fazer um diálogo com o mundo.Quer contar alguns trechos que viveu,ou assistiu.Foi difícil para ela tomar a decisão de abrir o coração e expor idéias,dores,e alegrias.Sentia um pudor quase infantil de contar suas impressões sobre tantos fatos.Mas decidiu,vai escrever.Tremam e temam,perdoem o trocadilho de Maria Teresa,ela está iniciando,e como quem inicia a sua fase de escritora,tem direito de pequenos erros,nos primeiros passos.Nos próximos dias,após fazer uma lista,ela pretende escrever e usará este blog para apresentar seus contos.Aguardemos.

domingo, 7 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MICROCRÉDITO,BANDA LARGA E EDUCAÇÃO

Reproduzo artigo de Luiz Carlos Azenha, publicado no blog Viomundo:

Fiquei satisfeito com a confirmação de que a futura presidente Dilma Roussef vai criar o ministério das micro e pequenas empresas. Nas minhas andanças por aí, como repórter, noto ao mesmo tempo a desinformação sobre programas já existentes e a falta de acesso de muitos pequenos empreendedores ao capital necessário para tocar seus próprios negócios. Falo de gente que ascendeu socialmente graças aos programas sociais do governo Lula e aos aumentos do salário mínimo, mas que precisa de um pequeno empurrão (na forma de empréstimos com juros baixos) para montar empreendimentos, colaborar com a criação de empregos e a competição em uma sociedade capitalista que privilegia poucos com o dinheiro barato do BNDES.No Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, alguns participantes se disseram interessados em transformar a militância digital — quase sempre atividade paralela ao emprego ou atividade profissional remunerada — em atividade autosustentável. Porém, reclamaram da impossibilidade de ter acesso aos meios básicos para tocar suas atividades: um bom computador, uma boa câmera de vídeo, acessórios, dinheiro para pagar cursos, participação em eventos e conferências, viagens e outros gastos.O que me leva à outra meta, também democratizante, que parece estar entre as prioridades do futuro governo: a universalização da banda larga. Como muitos de nós dissemos no Encontro de Blogueiros, queremos mais mídia, mais informação, mais vozes — nunca menos. Em breve anunciaremos detalhes de nossa proposta para formar uma cooperativa de blogueiros para vender “page views” em conjunto no mercado publicitário.O microcrédito e a banda larga universalizada estão longe de ser reivindicações que atendem a um pequeno grupo de militantes digitais. Servem a toda a sociedade brasileira, na medida em que estimulam a competição e reduzem os custos não só da produção de conteúdo informativo e de entretenimento, mas de qualquer pequeno e médio empresário interessado em montar um negócio. Quanto maior for a interconexão entre os brasileiros, maior será o fluxo de informação e conhecimento entre os cidadãos. Maior será a eficácia do governo eletrônico, em todas as esferas. Maior será a transparência. Maior será a possibilidade de usar a rede para reduzir as viagens e os gastos em transporte, incentivar o trabalho e o ensino à distância.Em um dos programas da série Nova África, em Cabo Verde, retratamos como a interligação entre todos os hospitais do arquipélago com os profissionais de sáude e os usuários ajudou a controlar a primeira epidemia de dengue. Os dados sobre os novos casos eram tabulados e colocados na rede em tempo real. A partir das informações, os esforços para combater o vetor da doença eram concentrados nos locais do país onde surgiam os novos casos. Houve redução do número de casos e da mortalidade. Foi um projeto piloto implantado por uma brasileira ligada a um organismo internacional. Uso este pequeno exemplo apenas para deixar claro que a universalização da banda larga tem o poder de multiplicar o potencial de cada cidadão conectado. Aliás, não é isso o que temos visto na blogosfera brasileira, quando ela se entrega a elucidar fatos, desfazer mentiras, disseminar informação e opinião banida da grande mídia comercial?Aqui abro parênteses para sugerir a setores da esquerda brasileira que abandonem a ideia ultrapassada do “controle social da mídia”. É uma ideia do século 20 que persiste no século 21. As novas tecnologias da informação e as redes sociais sugerem justamente o contrário: é preciso defender a atomização da produção de conteúdo e o trabalho colaborativo na produção de informação e opinião.Sim, precisamos de regulamentação das concessões de rádio e TV, como a que existe nos Estados Unidos, no Canadá, na França, na Itália, no Reino Unido, na Alemanha. Precisamos de regulamentação para o direito de resposta. Precisamos de regulamentação para a propriedade cruzada. Precisamos reforçar o campo público da comunicação (rádios e TVs educativas) e incentivar as rádios e TVs comunitárias. Precisamos de incentivo à produção de conteúdo local e regional. Precisamos incentivar a pulverização das verbas publicitárias oficiais em todos os campos — municipal, estadual e federal.“Controle social da mídia” sugere, no entanto, ainda que este não seja o objetivo, controle sobre o conteúdo que tem o potencial de ter efeito prático inverso ao que pretendemos: mais vozes, mais opiniões, mais mídia. A banda larga, as novas tecnologias de informação e as redes sociais permitem, pela crítica e o questionamento, uma forma muito mais moderna e democrática de se opor ao “pensamento único”.Finalmente, chegamos à questão da educação. Durante a campanha, a então candidata Dilma não detalhou sua proposta. Parece haver um amplo consenso na sociedade brasileira de que o país não se modernizará sem amplo investimento na educação pública de qualidade, da pré-escola à pós-graduação. Estou certo de que ficou claro para o eleitorado a relação entre a renda do pré-sal e a possibilidade de fazer os investimentos de que a educação brasileira tanto carece.Olhando os mapas eleitorais da eleição de domingo, me parece claro que embora Dilma Rousseff deva grande parte de sua vitória à diferença conquistada no Nordeste, ela também venceu (por pequena margem) na região mais desenvolvida do país, o Sudeste. Mas também ficou claro que a coalizão governista perdeu em importantes centros, devido a uma parcial desconexão com a classe média urbana brasileira.Atribuo isso a três fatores: 1) à insistência de alguns setores do PT e da esquerda de considerarem a questão da corrupção um “mal menor” ou “moralismo burguês”; o fato concreto, porém, é que as pessoas que pagam a mais elevada carga tributária querem e tem direito à transparência nos negócios do governo, ao gasto público de qualidade e à honestidade no trato do dinheiro público; 2) à falta de vocalização articulada sobre as vantagens que há, para todos os brasileiros, de promover a inclusão social como forma de promover o mercado interno — que tirou o Brasil da crise –, reduzir a violência e promover o bem-estar geral; 3) à falta de um projeto que, para além de combater a miséria, acene para os jovens brasileiros com as perspectivas abertas pelo pré-sal na produção de empregos de alta qualificação e de Ciência e tecnologia nacionais associadas à engenharia, à agricultura, à informatica e à biotecnologia. Perguntem ao neurocientista Miguel Nicolelis, da Duke University, ou ao agora deputado federal Newton Lima, ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos, que tive o prazer de ajudar a eleger (com meu voto).Citei acima não apenas três prioridades importantes, mas quase consensuais na sociedade brasileira. Tendo em vista que a futura presidente Dilma Rousseff será líder de um governo de coalizão, é razoavelmente óbvio que fica mais fácil tocar adiante projetos quase consensuais, assim como é aconselhável, sempre — dada a História do Brasil — ocupar o centro político. Para tantas outras questões, não menos importantes, mas com o potencial de criar dissensão, não custa lembrar que o caminho mais conveniente é travar a disputa política no Congresso.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ALGUMAS CONQUISTAS DE 2010

No ano de 2010,como em todos outros,tive perdas e conquistas,mas este ano me trouxe grandes conquistas,sejam familiares,pessoais,de trabalho.É preciso dizer que ajudar a eleger a mulher gaúcha,com maior votação até hoje,como deputada federal,foi muito bom;contribuir para eleger um metalúrgico,meu camarada de Caxias do Sul, deputado federal foi maravilhoso;ver a campanha de uma camarada,concorrendo a senadora, e fazer uma votação extaordinária foi inesquecível;participar da eleição e ver eleito em primeiro turno o governador,de uma aliança em que participamos,foi magnífico;ajudar a eleger a primeira presidenta do Brasil e com projeto progressista,foi dilmais.Contar com o apoio dos amigos e da família para superar algumas injustiças e decepções foi essencial.Parece um balanço antecipado,pode ser efeito do dia de Finados,propício para análises e balanços,mas que 2010,está sendo uma ano bom,está.Sinto que no próximo ano,preciso encontrar tempo,para cuidar um pouco mais de mim,além de tudo que já faço,o que menos faço é cuidar da saúde,da auto estima e lazer.Claro,que lazer nem sempre é barato,mas ficar junto à natureza,ainda é de graça,e faz muito bem.Afinal,2011 promete batalhas,colheitas e é preciso estar bem para viver a alegria dos novos tempos.

DILMA NOSSA PRESIDENTA ELEITA

A luta dos militantes durante o segundo turno,foi intensa,conseguimos eleger a primeira mulher presidente do país,ou primeira presidenta.Mais do que a semântica,o que me interessa,é o que a presidenta e seu governo poderão fazer para manter as conquistas já alcançadas durante o governo Lula,e aprofundar mudanças importantes,como uma maior atenção para setores vitais da sociedade,como a educação.A aplicação de um percentual maior do PIB em educação,a garantia de que o fundo do pré-sal seja efetivamente aplicado em educação,e a garantia da implantação de um piso nacional da educação justo e atualizado.A formação continuada dos professores,a instalação de creches,verbas para instalar quadras esportivas nas escolas,são tantas necessidades,mas como educadora,destaco meu setor,não por uma questão corporativista,mas entender ser uma prioridade,para um Brasil que será uma grande potência econômica.Estou confiante,feliz por me sentir representada,pois ter uma mulher como Dilma na presidência,é muito gratificante,e principalmente porque ela representa o projeto iniciado no governo Lula.