quarta-feira, 17 de novembro de 2010

INFÂNCIA AGITADA

No final da década de 60,aconteceu de tudo na vida de Maria Teresa,mas uma das coisas marcantes,foi a grande pobreza em que sua família vivia.O pai,metalúrgico,estava desempregado,a mãe era dona de casa,e fazia o que podia para ajudar na sobrevivência,mas com três filhos pequenos era bem difícil ajudar.A família morava no porão da casa de um tio de Maria,o piso era de chão batido,as tampas das janelas eram de madeira grosseira,com enormes frestas.Entrava um frio danado,na parte debaixo da porta.Os móveis eram simples,e semi destruídos.Na parte superior da casa,morava a família do tio,sua mulher e uns sete filhos;o tio trabalhava,a tia em casa,entre uma e outra gravidez,era dona de casa.Na época,os banheiros eram feitos de madeira,na rua,e quando uma fossa enchia,era preciso tampar,e já ter um outro buraco para servir de fossa,para o novo banheiro,que também tinha outros nomes,mas este chega.Várias crianças correndo em redor de casa,era uma preocupação na fase de transição dos banheiros.Maria lembra que o seu irmão mais novo,de menos de tres anos,caiu dentro de uma fossa,e no desepero,sua tia,grávida de 6 meses pulou a janela,e o salvou,e ele já tinha mergulhado e emergido duas vezes.A mãe de Maria deu um banho com vinagre na àgua,e levou o pimpolho até o médico,que examinou,e não receitou nada,só observação.O irmão de Maria sobreviveu,mas durante a infância,foi motivo de gozação de seus irmãos,que sempre diziam,que ele era assim,devido ao fato de ter caido na patente(nome dado ao banheiro),o que causava indignação nele.

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