sábado, 22 de janeiro de 2011

AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO

Reproduzo aqui o texto de Guiomar Vidor.

O AUMENTO REAL DO SALÁRIO MÍNIMO É QUESTÃO DE JUSTIÇA SOCIAL

O efeito cascata do reajuste nos salários dos Deputados Federais de 61,8%, repercutiu em quase todos os legislativos do país, conforme informações vinculadas pela imprensa nacional.

Infelizmente, o Congresso Nacional, na semana que antecedeu o natal, não teve a mesma sensibilidade para com os trabalhadores, negando um amento real para o salário mínimo nacional, fixando-o em R$ 540,00, determinando-lhe um reajuste de apenas, 5,88%, bem abaixo dos R$580,00 reivindicados pela CTB e demais centrais sindicais.

A permanecer este valor, veremos interrompido um ciclo de crescimento real do salário mínimo, colocado em prática no governo LULA, através de negociação com a representação dos trabalhadores.

São mais de 47 milhões de brasileiros que dependem direta ou indiretamente deste reajuste. Além de representar um ponto negativo para o encerramento do atual governo, estará na contramão da promessa de campanha do novo governo que se propôs a erradicar a pobreza no Brasil.

É papel das entidades de trabalhadores e dos partidos comprometidos com o aprofundamento das mudanças em nosso país, em particular os que fazem parte da base do governo Dilma, mobilizar a sociedade e pressionar a equipe econômica do novo governo, para que o valor do salário mínimo acompanhe o aumento real obtido no último período, elevando-o para os R$580,00 reivindicados pelas centrais sindicais. Desta forma estaremos contribuindo para distribuição de renda e a erradicação da pobreza no Brasil.

Guiomar Vidor-Presidente da CTB/RS e da FECOSUL.

ROUBO DO MEU CARRO


O meu carro não é um artigo de luxo,até porque sou professora,e ganho pouco.Uso meu veículo para ir de uma escola para outra,duas ou três,para lecionar,sobreviver.
O furto do meu carro,acabou com minhas férias,meus nervos e meu ânimo.Recebi apoio e solidariedade dos amigos e amigas,e depois de quinze dias meu carrinho velho foi encontrado,sem faróis,sem bancos,sem pneus e rodas,sem bateria,sem radiador,sem paralamas,parachoques,enfim,encontrei meu veículo depenado.Agora é remontar,se possível,ter mais dívida,e um dia quem sabe,poder comprar outro,e fazer o seguro.
Desculpem o desabafo,sinto que dividir a dor torna ela menor.

EDUCADORES GAÚCHOS E A LUTA POR SALÁRIOS MAIS DIGNOS



Sou uma educadora que luta por melhores salários e por uma educação pública,gratuita e de qualidade.Como militante política acredito que o novo governador gaúcho fará um mandato muito melhor do que a governante anterior.Algumas medidas iniciais já aumentam as expectativas positivas.Os salários miseráveis,o valor máximo não chega a R$ 800,00,a falta de concursos,a desmotivação dos alunos,as dificuldades sociais são fatores que dificultam exercer a nobre profissão de educar.
Uma sociedade que deseja avançar nos aspectos gerais que a compõem precisa respeitar os educadores,ponto de partida para uma educação de qualidade.Hoje,a maioria dos meus alunos do ensino médio que iniciam no mercado de trabalho,recebem salário maior do que eu,sua professora.Os cursos de licenciatura recebem poucos candidatos,pois representamos uma categoria sofrida,que trabalha demais,muitos estão adoecidos física e emocionalmente,e este reflexo não inspira nossos alunos para seguirem nossa profissão.
É preciso mudanças na educação,tenho algumas sugestões:
um aumento no índice de investimento na educação (10% do PIB),melhoria nas condições de trabalho,regulamentação da profissão,realização de concursos e nomeação dos concursados,para salas de aula e setores de apoio;data base para servidores públicos;
formação dos educadores e dos funcionários de escola;
implantação do PSPN (piso salarial).
Essas medidas adotadas já seriam uma aula de boa vontade com a educação pública.

domingo, 9 de janeiro de 2011

CORPO E SOMBRA

O quarto escuro,silêncio,
a luz entra pela janela,
passa por mim e desenha meu corpo,
o jogo das sombras na parede,alegra,
assusta,incentiva minha mente.

De repente o medo me assola,
as sombras ficam expostas,e
lembro daquelas que passeiam
nos meus pensamentos.

Não sou dona mais de mim,
quem me domina é o medo,
as sombras são maiores do que eu.
Elas me tomam,e eu nem as julgo mais.


Autora: Solange Carvalho