sábado, 10 de julho de 2010

QUEM AMA NÃO MATA


Uma mulher foi brutalmente assassinada,e a mídia deu o devido destaque.A jovem Elisa,amante do goleiro,ou ex-goleiro Bruno.As pessoas que receberam as informações,embora parciais da forma pela qual a jovem teria sido assassinada,horrorizaram-se com a brutalidade do caso.Um moça com sonhos,com filho pequeno,provavelmente apaixonada pelo namorado,foi morta por ordem dele,que parece ter assistido ao crime,é revoltante.Qualquer ser humano com uma dose de equilíbrio sente nojo e raiva pela violência com que a jovem foi morta.O dado mais alarmante,é que muitas mulheres são mortas diariamente,de várias classes sociais,por motivos quase sempre passionais.Muitas destas mulheres sofrem violências constantes que resultam na morte delas,e com graus de crueldade semelhantes aos sofridos pela jovem Elisa.O sentimento de posse sobre a mulher,como se ela fosse um bem material,uma mesa,uma cadeira é ainda parte da cultura da sociedade brasileira.Depois de muita luta do movimento feminino,alcançamos a Lei Maria da Penha,que é um avanço jurídico,embora existam problemas estruturais para seu pleno funcionamento,ela deve ser usada pelas mulheres vítimas de violência.As pesquisas indicam que ao ser identificado perante a Justiça,como agressor,desde o início,seja pelas ameaças cometidas contra a mulher,ou outras formas de violência,o agressor diminui bastante sua ação,e em vários casos,deixa a vítima em paz.Denunciar a agressão logo que ela inicia é o primeiro passo para que ela se estenda.

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