quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CRÔNICA DE UM DIA QUALQUER


      Olhei pela janela e vi mais um entardecer.Senti uma saudade esquisita.Sim,esquisita,pois não consegui definir,do que senti saudade.
      Da infância pobre,cheia de problemas,dos pais atônitos,em meio ao desemprego,dos anos 70.Ou seria da troca anual de escolas,feita a custa da troca de bairros,muito comum para que pagava aluguel?Viver de lance na casa dos avós,da lamúria de quem não conseguia mudar a vida e seguia a lamentar?
      Ingratidão a minha,devia sentir saudades da infância.qual parte?
     Aquela música que tocava no velho rádio pendurado em dois pregos na parede,lembro vagamente da música e bem dos pregos que seguravam o rádio.
     Não era tudo tão triste.Tinha as matinês,quando tinha autorização para ir,claro,que devia voltar na hora marcada,então,os ensaios para dançar com a turma.Quanta alegria!
     Dançar na reúna (era assim que chamávamos),e quando aquele rapaz de aproximava!O coração disparava,muita emoção,dançar de rosto colado.
    O velho rádio ganhava importância maior,na segunda-feira,quando tocava aquela música que dancei,no domingo!
     Lembrei,senti saudade do coração bater forte!

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